Problema causado pela degeneração das cartilagens das articulações já afeta 5,2% da população brasileira, apontou pesquisa.
Número de brasileiros com artrose no País deve crescer 23% nos próximos 3 anos. A doença, que afeta as cartilagens das articulações, já atinge 10 milhões de brasileiros.
Um levantamento apresentado em São Paulo alerta para um prognóstico alarmante: em 2015 serão 12,3 milhões de pessoas a conviver com as dores e as dificuldades e limitações impostas pela doença.
Embora as mulheres sejam mais afetadas pela artrose do que os homens – em média, 5% a mais – neles a doença aparece mais cedo. O número se iguala, porém, quando elas entram na menopausa. A artrose é mais frequente nas faixas etárias acima dos 30 anos, com maior significância na população acima dos 60. Segundo o levantamento, 69% dos pacientes com artrose estão em tratamento, um número que pode chegar a 76% em 2015.
O tratamento com melhor resultado precisa combinar exame clínico adequado, medicamentos e um lado não-farmacológico que inclui conscientizar corretamente o paciente, além da realização de exercícios físicos. “Quando a cartilagem diminui, o ligamento fica frouxo. Se tem músculos fortes, eles funcionam como borracha, absorvem o impacto e seguram os ligamentos no lugar. A pessoa ganha mais estabilidade. Além disso, o exercício físico ajuda a hidratar a cartilagem, fazendo com que ela fique mais maleável”, explica a fisiatra Pérola.
A fisiatra indica a musculação, porque nela é possível controlar a intensidade, a carga e a amplitude do movimento. Além disso, fortalece o músculo e evita o excesso de exercício, que também faz mal. Alongamento, ressalta a especialista, é essencial. “Ele dá liberdade para a articulação. O músculo encurtado puxa o osso, pressionando a articulação, podendo levar à dor e ao desgaste”, explica
O remédio utilizado serve, em geral, para aliviar a dor, que atinge quase 100% dos pacientes. É preciso, também, evitar a automedicação. “Os pacientes fazem uso de analgésicos comuns e anti-inflamatórios. Mas utilizar esses medicamentos, principalmente a longo prazo, como é no caso da doença, pode trazer problemas futuros. Por isso, é preciso ser cauteloso e procurar um médico”, aconselha Ibsen Coimbra, reumatologista e um dos coordenadores do estudo.
O estudo foi feito pelo laboratório farmacêutico Zodiac, em parceria com quatro importantes sociedades médicas: Sociedade Brasileira de Reumatologia, Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação e Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho.
Psicopedagoga, Psicanalista Clínica, Palestrante, Bacharel em Administração de Empresas, especialista-BA na área de Atendimento Educacional Especializado, Escritora/poetisa com livro publicado pela Editora Baraúna e CBJE.