O autismo tal qual o TDAH é um transtorno, porém com sintomas diferenciados e tratamentos também. O autismo já é uma palavra centenária em termos de pesquisas pela ciência a respeito dos transtornos neurológicos. No entanto, apenas nos últimos anos, tem começado a sair da zona de preconceitos para ser mais compreendido pela sociedade.
O que é Autismo?
Segundo o neuropediatra Paulo Breinis, “é considerado um distúrbio neurobiológico que, atualmente, é chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA)”. Porém, não é de hoje que se iniciam os estudos sobre o TEA.
O termo autismo foi utilizado pela primeira vez pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler, em 1908, para identificar sintomas de pacientes esquizofrênicos que apresentavam reclusão social. Mas foi em 1943 que o psiquiatra austríaco Leo Kanner usou a palavra autismo com o significado atual pela primeira vez, quando publicou um estudo sobre o assunto em seu artigo “Autistic disturbance of affective contact” (Distúrbio autista de contato afetivo em tradução livre).
Nesse trabalho, o psiquiatra relata de 1938 até sua publicação, 11 casos de crianças com até 11 anos de idade nas quais percebeu condições comportamentais diferentes e únicas. As características observadas pelo austríaco variavam desde alterações no apetite da criança, prejuízos em relação à comunicação e interações sociais, movimentos repetitivos e involuntários, até habilidades como uma memória acima da média.
Algumas de suas observações podem ser notadas também nos estudos e definições mais recentes acerca do autismo. Além de Kanner, no mesmo período, seu conterrâneo, o psiquiatra Hans Asperger também relatou uma forma semelhante do distúrbio que, posteriormente, ficou conhecida por síndrome de Asperger.
Existem alterações no cérebro?
A formação cerebral de indivíduos com TEA não é a mesma de uma que não possui o transtorno. “Em 20% a 30% dos casos, a pessoa com autismo apresenta macrocefalia (quando a cabeça tem um tamanho maior do que o esperado para a idade da criança)”. Além disso, neurônios autistas são mais imaturos, apresentando menos conexões. Existem evidencias sugerindo alterações nos contatos sinápticos e desbalanço nos níveis de certos neurotransmissores, como o glutamato e a dopamina”, explica o geneticista e neurocientista Alysson Renato Muotri.
Quais são as probabilidade da incidência do autismo?
Hoje se sabe que o TEA é mais incidente em meninos do que em meninas, e que a chance de uma criança desenvolvê-lo é de 1%. De acordo com uma pesquisa publicada em 2014 pelo órgão norte-americano de saúde Centers for disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), entre os anos de 2010 e 2014, em 11 estados do país, constatou-se que uma em cada 68 crianças possui o TEA, sendo quase cinco vezes mais incidente em meninos.
Existem graus do TEA?
Como em outros casos de transtornos neurológicos, o autismo pode aparecer em diferentes níveis. Existem desde autistas com grau leve, apresentando a característica dificuldade em se comunicar, até autismo em níveis mais graves que, além de uma comunicação comprometida, podem demonstrar comportamentos compulsivos e autodestrutivos.
Contudo, é importante, que antes de tomarem qualquer medida medicamentosa pensando que o filho pode ter um grau leve de autismo, os pais procurem especialistas para um diagnóstico multidisciplinar.
Existem Leis que regulam os direitos dos autistas?
Sim. Segundo o artigo primeiro da Lei nº 12.764 de 27 de dezembro de 2012, ela institui a política nacional de proteção dos direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista e estabelece diretrizes para sua consecução.
Além disso, indivíduos com autismo têm todos os direitos previstos pelas Leis para pessoas com deficiência, assim como os da Convenção sobre os Direitos das pessoas com deficiência da organização das Nações Unidas (ONU).
Fonte: Revista ler& saber
Atividades lúdicas para crianças com TDAH, Autismo, dislexia
Atividade 01
Confeccione tirinhas de cartolina ou outro papel com as vogais, em outra folha copie as palavras que você pretende trabalhar com a criança. No local das vogais use a tirinha para que a criança encontre a letra adequada para formar a palavra. Nessa atividade pode se trabalhar letras maiúsculas e minúsculas.
Atividade 02
Este tipo de atividade encanta as crianças e nos permite desenvolver o vocabulário e a expressão. Podem ser ensinadas canções e poesias (esta poesia abaixo eu fiz, quem tiver este dom pode usá-lo também) e pedir a elas que as repitam que formem coros, que façam representações das canções mais famosas, que perguntem a seus pais as canções de ninar que eles cantavam e as ensinem a seus colegas, etc.
APITO
Na palavra APITO
Temos muito que aprender
Temos vogais e consoantes
Juntos vamos conhecer
As vogais vou apresentar
Elas são O, I, A
E as consoantes você quer ver?
São elas, P e T.
Quantas letras tem a palavra APITO?
Para isso é preciso contar
Cinco letras tenho aqui,
Quais são elas pode mostrar?
Escrevendo a palavra APITO
Com que letra vou iniciar?
E para terminar de escrever
Que letra eu vou colocar?
Atividade 03
Confeccione folhas separadas com letras aleatórias e peça para que as mesmas marquem:
- Com um lápis colorido o cartão que o professor mostrar
- Com um lápis colorido a letra mostrada
- As letras utilizando uma cor diferente para cada uma.
Atividade 04
Confeccione cartões (cartolina ou ofício) com nomes de pessoas, incluindo o nome do aluno:
Ex: Jacson, João, Alide, Maria, José, Socorro, Aline, Julia
(neste caso, usei o nome dos colegas de sala, meu nome e alguns nomes desconhecidos do aluno)
Peça ao aluno para
– Identificar seu nome
– Identificar nomes com iniciem com a letra do seu nome
– Identificar nomes femininos
– Identificar nomes masculinos
– contar quantas letras tem seu nome
– quantas sílabas têm seu nome
Atividade 05
Solicitar que o aluno confeccione (com sua ajuda) os cartões com seu nome e nome de alguns colegas.
– neste caso a atividade segue com a criatividade de cada professor que pode explorar todas as situações anteriormente citadas e criar outras de acordo com o nível de saber do aluno.
Obs: Não use nomes complexos (principalmente escritos em inglês ou outros idiomas) a não ser o próprio nome do aluno.
Trabalhe com nomes de sílabas simples para que facilite a leitura das letras e sílabas pelo aluno.
Ilustre a atividade para ficar mais interessante, pedindo ao aluno que cite as características dos nomes citados
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Psicopedagoga, Psicanalista Clínica, Palestrante, Bacharel em Administração de Empresas, especialista-BA na área de Atendimento Educacional Especializado, Escritora/poetisa com livro publicado pela Editora Baraúna e CBJE.