A memória é a capacidade que nossa mente tem de conservar e resgatar fatos e dados do passado. Ter uma boa eficiência no armazenamento de informações é essencial na vida de qualquer um, seja para organizar as tarefas do dia a dia ou para lembrar a data do aniversário de alguém querido, por exemplo. E tem mais: quando seu rendimento cai, diversas complicações podem surgir na vida social, no trabalho e, principalmente nos estudos, independente da pessoa ter ou não TDAH.

Processos como o aprendizado, o pensamento e o raciocínio não seriam possíveis sem a memória. São conceitos que estão totalmente relacionados, mesmo que haja algum transtorno de aprendizagem, como o TDAH, por exemplo. Uma boa aprendizagem e um desempenho satisfatório nos estudos se devem a uma boa memorização. Isso porque as informações que a pessoa necessita, como as diferenças entre briófitas e pteridófitas, em uma prova, por exemplo – só podem ser acessadas se estiverem devidamente fixadas na mente.

TDAH

Uma das maiores reclamações dos estudantes com ou sem TDAH, é, justamente, sobre a memorização das informações consumidas. Ou melhor, sobre a dificuldade em fazê-la. Quem nunca pegou um livro qualquer, e iniciou a leitura e, algumas páginas depois, já não sabia mais do que se tratava o assunto? Para o neurolinguísta Victor Patrick, um dos motivos para esse problema são os maus hábitos que mantemos na hora do estudo. “Devido à maneira que essas informações são recebidas, tratadas e armazenadas em nosso cérebro, o acesso consciente a esses dados, fica comprometido quando mais precisamos”, analisa.

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A partir dessa compreensão plena do funcionamento do nosso cérebro, é possível potencializar seus recursos e, assim, definir estratégias na busca por melhores resultados. Para o neurolinguista, ter um bom método de memorização pode proporcionar um melhor desempenho mental.

 

Estratégias

TDAH

De acordo com o neurolinguista Victor Patrick, para melhorar e manter uma boa memória – e ter um aproveitamento real na hora do estudo, é necessário, antes de tudo, estimular o intelecto da forma adequada e praticar exercícios específicos para o cérebro. Um exemplo dessas atividades é a neuróbica. Além disso, o especialista dá algumas dicas para um melhor rendimento nos estudos:

– Organizar um completo plano de estudo, com metas por dia, semana e mês para administrar o tempo e evitar o acúmulo.

– Praticar atividades físicas, porque elas melhoram a concentração, a assimilação e a memorização em longo prazo.

– Separar momentos para o lazer, já que isso é imprescindível para proporcionar um melhor equilíbrio emocional.

– Ler diversos livros;

– Procurar praticar novas atividades, como aprender um idioma ou tocar um instrumento;

– Ter uma alimentação adequada e saudável;

– Fazer higienização mental diária;

– Não priorizar a quantidade de tempo, e sim a quantidade de estudo;

– Descansar a cada 60 ou 90 minutos, pois é no repouso que nosso cérebro fortalece as novas conexões geradas.

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Veja se você consegue dizer a sequência de cores abaixo. Mas preste atenção! Você não pode ler as palavras, mas apenas dizer quais são as cores que você está vendo em sequência rapidamente.

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Substitua a máquina pela cabeça

Não usamos mais papel para realizarmos nossas operações matemáticas. Hoje, tudo é feito pelo computador ou, no mínimo, a calculadora (do celular).

Tente fazer algumas contas no papel e depois, passe a fazer de cabeça, inclusive as complexas, com várias casas decimais. Lembre-se: operações matemáticas com várias casas decimais, realizadas de cabeça, também exercitam a memória!

 

 
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Estratégias para turbinar a memória e obter sucesso garantido nos estudos- TDAH
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