A neuroaprendizagem pode ser definida como o estudo de como o cérebro aprende ou segundo o neurolinguista Victor Patrick, é “a ciência do aprender a aprender com mais eficácia, a arte de estudar de forma inteligente e saudável”. Ela se baseia no conhecimento de como as redes neurais se comportam durante a aprendizagem e de como as informações são recebidas no cérebro por meio de estímulos, consolidadas como memória e posteriormente, acessadas. A neuroaprendizagem utilizada como prática pedagógica pode ser usada com todas as crianças inclusive as que apresentam transtornos como o TDAH por exemplo.
É importante ressaltar que, quando falamos de aprendizagem, estamos nos referindo a processos neurológicos que estabelecem novas redes neurais, ou seja, criam novos caminhos entre os neurônios. Esses caminhos são chamados de sinapses. O estudo, portanto, nada mais é que este processo: o cérebro reage aos estímulos do ambiente, ativa (ou cria) as sinapses e as torna mais intensas. Quanto mais se tem contato com esse estímulo, mais eles se fortalecem; quanto mais estímulo tiver, mais sinapses serão criadas.
A neurociência já conseguiu mapear o processo de aprendizagem. De acordo com a coach Regiane Silva, a aprendizagem tem quatro estágios, para todas as crianças, inclusive as que apresentam TDAH: Temos a informação, damos um significado a ela, criamos uma nova ideia a partir desse significado e a colocamos em prática.
Sabemos que o cérebro é um órgão extremamente complexo. Para realizar uma determinada atividade, diversas áreas são ativadas. No momento do estudo, o procedimento é o mesmo, todas as regiões cerebrais são acionadas em todos os processos e experiências que o indivíduo adquire, umas mais que as outras, mas todas estão interligadas e funcionam a partir da outra.
Por exemplo, ao ler um livro, a primeira área cerebral a ser ativada é o córtex visual. É ele o responsável pela captação e processamento de imagens captadas pelos olhos. A informação é, então, enviada ao córtex auditivo, local responsável pela interpretação de imagens e sons. Nessa região, a palavra lida é “sonorizada” e, por estar ligada à memória e às emoções, permite que o indivíduo interprete e identifique objetos e informações processadas anteriormente. Além disso, a informação também é mandada ao córtex frontal, onde pensamentos complexos serão processados. Já a área da boca é encarregada do movimento da fala, relaciona o texto escrito ao falado. Aliado a este complexo sistema temos ainda a neuroplasticidade, a habilidade que nosso órgão possui em estar sempre em desenvolvimento. É por meio dela que novas ligações diferentes de neurônios são estabelecidas, e, assim, podem criar novos roteiros de reação através de experiências e estímulos. Buscando novos aprendizados e realizando tarefas mais difíceis, essa capacidade é ativada, proporcionando um ganho ou capacidade cognitiva.
Relacionamos então, algumas atividades para ativar a capacidade cognitiva das crianças com ou sem TDAH. Vamos lá?
Ciências
Existência do ar
Eixos temáticos: natureza e sociedade, linguagens oral e escrita, artes visuais, identidade e autonomia, movimento e matemática.
Objetivos: fazer com que as crianças percebam a existência do ar ao nosso redor, nas plantas, no ambiente, no corpo humano e nos animais e sua importância para a nossa sobrevivência; desenvolver a observação e as expressões oral e escrita, ouvir e expor ideias.
Idade: a partir de 3 anos
Respiração
Reúna as crianças em roda e faça um levantamento sobre os conhecimentos que elas trazem sobre o ar, observando se conseguem perceber a existência dele. Para os pequenos, isso é um tanto difícil de ser compreendido, pois não podemos pegá-lo ou vê-lo. Porém, por meio de experiências lúdicas e simples, é possível comprovar sua existência.
Materiais: lápis, papel sulfite, e saquinhos de papel.
Procedimento
Solicite que as crianças relaxem e respirem fundo, deixando o ar entrar pelo nariz e sair pela boca. Faça esse exercício algumas vezes de maneira tranquila e calma. Em seguida, coloquem a mão direita aberta próxima ao nariz e sintam o ar entrar e sair pela boca. Repita esse exercício algumas vezes. Distribua um saquinho de papel a cada criança e peça que assoprem e encham o saquinho de ar. Depois, pergunte o que colocaram no recipiente para ele ter ficado gordinho. Mantenha seu saquinho vazio e questione-os sobre a diferença, enchendo-o posteriormente. Faça, com as crianças, as anotações do que foi observado e das conclusões a que chegaram. Faça desenhos simples sobre a experiência com o saquinho e solicite que as crianças façam suas anotações e desenhos em folha de sulfite para compor um livro sobre o ar.
Português
Livro das rimas
Eixos temáticos: linguagens oral e escrita, artes visuais, natureza e sociedade, matemática, identidade e autonomia.
Objetivos: ampliar as expressões oral e escrita, apresentar a diversidade de assuntos que um livro pode conter, desenvolver a percepção, atenção, a socialização e a autoestima.
Idade: a partir de 3 anos
Comece o projeto ensinando aos alunos o que são rimas e proponha-lhes uma brincadeira para eles completarem com palavras que combinam entre si. Então, reúna as crianças em circulo e inicie com uma frase. Por exemplo: era uma vez um menino chamado João e, no seu armário ele guardava um pão, um peão, um mamão… O que mais ele guardava no seu armário? A partir dessa frase, pode-se estimular os alunos a citar outras palavras que terminem em “ão” para rimar.
Dê continuidade à brincadeira com outras rimas, como “Ele tinha uma amiga chamada Raquel, que conhecia a Rapunzel, o Rafael…”, estimulando-os a falar outros nomes que terminem com “el”. E, assim a história pode continuar com outras rimas. Todo o direcionamento das histórias com as rimas sugeridas pelas crianças deve ser anotado na lousa ou papel oficio, em letra bastão, para que elas possam reescrevê-las em seus cadernos.
Matemática
Jogo das formas
Eixos temáticos: Natureza e sociedade, matemática, identidade e autonomia, linguagens oral e escrita, artes visuais, autonomia e movimento e matemática.
Objetivo: trabalhar a criatividade, a construção do raciocínio lógico-matemático e a simetria.
Idade: a partir de 3 anos.
Desenhe as formas geométricas em cartões e recorte-as. Faça o mesmo procedimento com os nomes das figuras geométricas e, então, organize os grupos de quatro crianças. Todas as cartas devem estar com as figuras escritas viradas para baixo, e cada aluno, na sua vez, vira uma carta de cada grupo e observa se a figura corresponde à escrita. Deixe que os alunos tirem suas conclusões com os amiguinhos da equipe. Caso necessário intervenha. O jogo também pode ser levado para casa para que as crianças joguem com seus familiares.
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Psicopedagoga, Psicanalista Clínica, Palestrante, Bacharel em Administração de Empresas, especialista-BA na área de Atendimento Educacional Especializado, Escritora/poetisa com livro publicado pela Editora Baraúna e CBJE.