O que atualmente conhecemos como Transtorno do Déficit de Atenção ou Hiperatividade – TDAH é uma disfunção neurobiológica, de causa predominantemente genética, e por isso mesmo crônica, ou seja, persiste por toda a vida da pessoa.

TDAH

Este Transtorno Já foi descrito por muitas outras denominações, como por exemplo, DCM (Disfunção Cerebral Mínima), Lesão Cerebral Mínima, Síndrome da Criança Hipercinética, Síndrome Hipercinética, e outros.

Constata-se que a primeira descrição médica é de 1902 feita por um médico inglês, George Still. Mas se formos verificar a literatura encontraremos descrições dos comportamentos de algumas crianças muito semelhantes as que temos atualmente em datas muito anteriores.

Deste modo é fácil verificar, pela literatura, que o TDAH não é um transtorno novo, nem é um modismo, muito menos foi inventado para vender remédio, porém, a criança deve ser bem avaliada para que o mesmo seja diagnosticado. Portanto, as pesquisas também comprovam que os sintomas são os mesmos em qualquer lugar, isto é, os sintomas de TDAH são os mesmos no Brasil, e em outros países.

Inicialmente pensava-se que era uma disfunção da Infância. Mas com a continuidade das pesquisas e das observações nos consultórios, começou-se a perceber a permanência dos sintomas na adolescência e na idade adulta.

Observa-se também que não é um transtorno raro, já que incidência é de 5 a 8 % na infância, em estimativas bem conservadoras.

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH se caracteriza pela tríade: Hiperatividade, Impulsividade e Desatenção. E como é um transtorno “dimensional” (que depende da intensidade dos sintomas e não da presença ou ausência deles), é preciso que esses sintomas se apresentem por mais de seis meses, em mais de um ambiente e que causem problemas na vida da criança. Mas não basta apresentar essas características.  Deste modo, para que se faça o diagnóstico é preciso que vários critérios sejam satisfeitos. O DSM IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Americana de Psiquiatria) é a classificação de doenças usada para se fazer o diagnóstico, que deve ser feito por um profissional habilitado, que realmente se dedique ao estudo do TDAH.

TDAH

Entretanto, o diagnóstico é sempre e apenas clínico. Não existem até o momento exames complementares (tomografia computadorizada, ressonância magnética e outros) ou testes de quaisquer tipos que sejam diagnósticos. Esses complementos atuam apenas como auxiliares do diagnóstico. Por isso é fundamental a conversa com o paciente, sua família e se possível com a escola.

O portador deste transtorno em termos gerais são crianças agitadas, não param quietas, falam muito, não conseguem esperar, sobem em tudo, correm, querem fazer muitas coisas ao mesmo tempo, mas de uma maneira claramente mais intensa que a maioria das crianças. As pessoas próximas sentem, percebem que aquele comportamento extrapola o comportamento observado na maioria das crianças conhecidas.

Segundo estudos, na adolescência e na idade adulta esses sinais se modificam, a hiperatividade não se apresenta mais tão visível passando a ser mais uma sensação de inquietude, fazendo com que muitos pareçam muito atarefados, mas na verdade não fazem efetivamente muita coisa.

A desatenção persiste quase inalterada, porém, é mais facilmente disfarçada. A direção de veículos passa a ser uma atividade preocupante, já que eles não tem paciência (impulsividade ) no transito, correm, tem dificuldade de respeitar sinais e leis em geral, ultrapassam sem necessidade e de forma imprudente, podendo causar graves acidentes.

Nesse momento o envolvimento com substâncias psicoativas ganha relevância e o álcool aparece em destaque.

Percebe-se frequentemente o início do uso que é precoce e intenso, tanto do álcool como de outras substâncias. Muitas vezes usados como formas de automedicação, já que o portador percebe que algo lhe acontece, mas não sabe identificar o que.

As pesquisas têm mostrado que a etiologia (a causa) é fundamentalmente hereditária, com vários membros da família do portador também exibindo comportamentos compatíveis com o transtorno.

Outro aspecto que se sabe e que é fundamental esclarecer são as Comorbidades (outras disfunções que acompanham o transtorno). São elas  que muitas vezes mascaram  e dificultam o diagnóstico do portador deste transtorno. As comorbidades são muito frequentes, atingindo a mais de 50% dos portadores, muitas vezes com mais de uma comorbidade. O TDAH além de seus três subtipos pode ser acompanhado de:

TDAH

Transtorno de Ansiedade, Transtorno de Aprendizado, Transtorno Depressivo, Transtorno Opositivo – Desafiador, Transtorno de Conduta, Dislexia e outros.

Os três sub-tipos podem se combinar de várias maneiras com qualquer uma das comorbidades. Por isso o profissional a ser procurado para o diagnóstico e tratamento, deve ter não só um bom conhecimento do TDAH como também um amplo conhecimento dos diversos transtornos psiquiátricos que podem acompanhar o mesmo, como comorbidades. Sua identificação é primordial, pois são elas que podem modificar as escolhas terapêuticas.

 

Atividades para desenvolver a habilidade de audição das crianças com TDAH

 

– O professor pode contar a elas uma história e as crianças deverão desenhar os personagens ou diferentes cenas

– O educador deve fazer diferentes descrições de personagens famosos, sem dizer o nome e a criança deve adivinhar quem são, ou também pode descrever certos locais típicos da cidade e as crianças devem adivinhar quem são.

– Pedir as crianças que inventem o final de uma história que o professor tenha contado a elas;

– Contar uma história por partes, ou seja, o professor pode começar e os alunos devem continuar cada um contando uma parte.

– O educador pode contar algo, mas em alguma parte omite uma palavra importante. As crianças sabem que isto vai acontecer e estão prontas para tentar adivinhar a palavra que falta

– Dar instruções verbais com dificuldade crescente que as crianças devem memorizar e executar.

 
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