Para compreendermos que estilos de aprendizagens as crianças com ou sem TDAH podem ter, vamos inicialmente ilustrar o texto com uma história:
História sobre a escola dos animais:
“Era uma vez uma escola para animais. Os professores tinham certeza que possuíam um programa de estudo inclusivo, porém, por algum motivo, todos os animais estavam indo mal. O pato era a estrela da classe de natação, porém, não conseguia subir nas árvores. O macaco era excelente subindo em árvores, mas era reprovado em natação. Os frangos se destacavam nos estudos sobre grãos, mas desorganizavam tanto a aula de subir em árvores que sempre acabavam na sala do diretor. Os coelhos eram sensacionais nas corridas, mas precisavam de aulas particulares de natação. O mais triste de tudo era ver as tartarugas, que depois de vários exames e testes foram diagnosticadas como tendo “atraso de desenvolvimento”. De fato, foram enviadas para uma classe de educação especial numa distante toca de esquilos. A pergunta é: quem eram os verdadeiros fracassados?”.
Esta história pode ajudar a compreender que cada estudante, cada ser humano é uma criação única. Mesmo que haja algum transtorno de aprendizagem, como TDAH, dislexia, autismo ou outros todos possuem uma séria de talentos, capacidades e maneiras de aprender. Cada um apoia-se em diferentes sentidos para captar e organizar a informação, para aproximar-se dos objetos de conhecimento, chamamos a isso de: Estilos de aprendizagem. Que podem ser: visual, auditivo e cinestésico.
Estilo visual: Refere-se às pessoas que aprendem preferivelmente por meio da observação. Podem ter dificuldade para recordar instruções e mensagens verbais. Para elas é muito importante ver a expressão facial e a linguagem corporal da pessoa que fala.
Durante palestras ou conferências preferem segui-las em fotocópias ou transparências ou tomar notas, ao invés de seguir a explicação oral. Para estudar preferem ler resumos. Têm facilidade para ler mapas, diagramas e quadros. Sua ortografia costuma ser boa porque visualiza a palavra antes de escrevê-la. Tem facilidade para recordar nomes. Normalmente são organizados, ordenados e observadores, colocando muita atenção nos detalhes. Podem ter dificuldade para recordar mensagens e instruções verbais.
Estilo Auditivo: refere-se ás pessoas que aprendem melhor quando recebem a informação oralmente e quando podem falar e explicar essa informação para outra pessoa. Têm facilidade com as palavras e expressam suas emoções verbalmente. Têm sucesso quando as instruções são dadas em voz alta ou elas devem responder oralmente. Para elas é mais fácil recordar a informação quando esta é apresentada na forma de poema ou canção. Gostam de falar sobre o que estão fazendo e costumam fazer muitas perguntas. Cometem faltas de ortografia porque tendem a escrever as palavras como às ouvem. Recordam o que ouvem motivo pelo qual costumam lembrar mais os nomes que os rostos.
Estilo Cinestésico: refere-se ás pessoas que aprendem por meio de atividades físicas. Elas aprendem quando fazem coisas, por meio do movimento e da manipulação física. Precisam estar em movimento constantemente e procuram qualquer pretexto para se levantarem (podem ter ou não TDAH), Gostam de tocar em tudo e por meio disso descobrir como as coisas funcionam. Não costumam ser grandes leitores e têm tendência a possuir má ortografia. Lembram-se das impressões gerais, mas não dos detalhes. As explicações exclusivamente visuais ou auditivas e que não o envolvem fazem com que percam o interesse.
Lista de características observáveis nas modalidades de aprendizagem
Área observada | Visual | Auditivo | Cinestésico | |
Estilo de aprendizagem | Aprende por meio da observação | Aprende através de instruções verbais | Aprende fazendo as coisas. Envolve-se diretamente. | |
Leitura | Gosta de descrições, desfruta imaginando as cenas. Boa capacidade de concentração. | Desfruta do diálogo. Evita descrições longas. Não se fixa nas ilustrações. | Prefere as histórias nas quais há ação. Movimenta-se enquanto lê. Não é um grande leitor. | |
Ortografia | Tem boa ortografia porque visualiza a palavra. | Não costuma ter boa ortografia porque escreve a palavra como ouve. | Com frequência tem má ortografia. Escreve as palavras como sente. | |
Memória | Gosta de tomar notas, escreve as coisas para recordar. Lembra-se dos rostos, mas não dos nomes. | Lembra-se de nomes, mas se esquece dos rostos. Retém por repetição. | Recorda mais o que fez e não o que viu ou falou. | |
Imaginação | Pensa em imagens, visualiza detalhes. Muito Imaginativo. | Pensa em sons. Não presta atenção aos detalhes. | As imagens não são tão importantes. | |
Nível de concentração | Não toma conhecimento dos sons. Distrai-se quando há desordem visual ou movimento. | Distrai-se muito facilmente com os sons. | Não presta atenção ás apresentações visuais e auditivas. |
Estratégias e atividades para melhorar a qualidade de memória
Organizar a informação por categorias: organizar seus pensamentos ou ideias de forma que possam ser armazenados na sua estrutura cognitiva. Os dados ou ideias já organizados podem em seguida ser utilizados frente a novos eventos ou ideias.
Por exemplo: para memorizar uma lista de alimentos, os elementos podem ser agrupados por categorias como frutas, verduras, carnes etc…
Utilizar música e ritmos, por exemplo, para aprender as tabuadas de multiplicar;
Utilizar estratégias múltiplas de aprendizagem para apresentar a mesma ideia por meio de vários canais. Por exemplo, quando estamos aprendendo quantidade, utilizar manipulativos, material gráfico, estímulos auditivos, táteis, atividades motoras, etc.
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Psicopedagoga, Psicanalista Clínica, Palestrante, Bacharel em Administração de Empresas, especialista-BA na área de Atendimento Educacional Especializado, Escritora/poetisa com livro publicado pela Editora Baraúna e CBJE.