Existem diversos sinais visíveis nos comportamentos e nos cadernos das crianças, que podem auxiliar aos pais e educadores a identificar precocemente alguns aspectos preditivos de dislexia, sendo ou não comorbidade do TDAH, entre eles:
- Demora nas aquisições e desenvolvimento da linguagem oral;
- Dificuldades de expressão e compreensão;
- Alterações persistentes na fala;
- Copiar e escrever números e letras inadequadamente;
- Dificuldade para organizar-se no tempo, reconhecer as horas, dias da semana e meses do ano;
- Dificuldades para organizar sequências espaciais e temporais, ordenar as letras do alfabeto, sílabas em palavras longas, sequências de fatos;
- Pouco tempo de atenção nas atividades, ainda que sejam muito interessantes;
- Dificuldade em memorizar fatos recentes – números de telefones e recados, por exemplo;
- Severas dificuldades para organizar a agenda escolar ou da rotina diária;
- Dificuldade em participar de brincadeiras coletivas;
- Pouco interesse em livros impressos e escutar histórias.
- Demora nas aquisições e desenvolvimento da linguagem oral
- Dificuldade para organizar-se no tempo, reconhecer as horas, dias da semana e meses do ano;
- Dificuldade em memorizar fatos recentes – números de telefones e recados, por exemplo;
- Severas dificuldades para organizar a agenda escolar ou da rotina diária;
- Pouco interesse em livros impressos e escutar histórias.
É necessário ter uma especial atenção com as crianças que gostam de conversar, são curiosas, entendem e falam bem, mas aparentam desinteresse em ler e escrever. Seria interessante, no caso de crianças leitoras, oferecer um mesmo problema matemático, escrito e oral, e comparar as respostas, pois, frequentemente encontramos respostas diferentes, corretas na questão oral e incorreta na mesma questão escrita. Isto é, a mesma criança que parece não saber resolver um problema matemático por escrito, poderá ter um desempenho surpreendente quando o mesmo problema lhe é apresentado oralmente.Esta situação exemplifica como podemos confundir os sinais – a dificuldade não é na aprendizagem da matemática, mas na leitura.
Outro ponto a ser considerado quando se fala em dislexia é de que existem crianças que apesar de todas estas dificuldades, conseguem aprender a ler, mas vão carregando a sua dislexia camuflada. Em geral, estas crianças, incompreendidas em suas dificuldades, muitas vezes são vistas como desinteressadas, e cobradas com quantias que não têm como pagar. É quando podem surgir as reações de apatia ou revolta.
Observe alguns sinais que ajudam os profissionais a compreender o que pode estar ocorrendo com estas crianças.
- Dificuldades nas aquisições linguísticas: dificuldades em reconhecer rimas e aliterações; vocabulário reduzido; construções gramaticais inadequadas, severa dificuldade para entender as palavras pelo seu significado;
- Dificuldade em fazer cópias, trabalhos e agendas incompletas;
- Dificuldade na leitura lê, mas não entende o que leu;
- Importantes dificuldades de organização sequencial tempo-espacial; sequências e rotinas diárias;
- Dificuldades em matemática, cálculos e desenhos geométricos;
- Grande dificuldade para organizar-se em suas tarefas de vida diária;
- Especial dificuldade para aprender uma segunda língua;
- Confusões de orientação, trabalhar com dicionários e mapas é mais um complicador.
- Alterações de comportamento – agressividade, desinteresse, baixa autoestima e até mesmo condutas opositivo-desafiadoras.
Diagnóstico e tratamento da dislexia
É importante para o clínico ser sensível a respeito de como tal distúrbio se manifestam em termos de comportamento da criança, sintomatologia, história e resultados em testes e se a dislexia é uma comorbidade do TDAH.
Deste modo, recomenda – se que o diagnóstico seja feito por uma equipe multidisciplinar (psicólogo, um fonoaudiólogo, um psicopedagogo e um neurologista) não somente para se obter o diagnóstico de dislexia, mas para se determinarem, ou eliminarem, fatores coexistentes de importância para o tratamento. Além disso, o diagnóstico deve ser significativo para os pais e educadores, assim como para a criança.
Atividades e estratégias usando técnicas para a aprendizagem e interiorização dos grafemas para a letra de forma e cursiva – Dislexia e TDAH
Na lousa podem ser desenhadas letras em tamanho grande uma a uma. Indica-se o ponto onde é iniciado o traçado da letra e a criança percorre o formato da letra várias vezes. Pode ir dizendo em voz alta o som da letra, Depois é deixado um modelo da letra e a criança tenta reproduzi-la.
Em papel de tamanho grande é apresentada à criança letra desenhada e esta deve repassá-la várias vezes com pincel grosso. Progressivamente vão sendo diminuídos o tamanho da letra e a espessura dos pincéis.
Desenhar as letras com marcador em um espelho e pedir à criança para repassá-las várias vezes.
Pedir à criança que faça o formato da letra no ar. Deve repeti-lo várias vezes e
quando já tiver memorizado, pedir que o faça com os olhos fechados.
As letras também podem ser desenhadas no chão e a criança deve caminhar sobre elas, seguindo seu formato.
Pintar e recortar letras em tamanho grande.
Pintar e picotar letras em tamanho grande.
Colar as letras recortadas em ilustrações.
Repassar as letras em tamanho grande.
Repassar letras que vão diminuindo de tamanho
Repassar letras sobre um papel quadriculado.
Repassar palavras que contenham o grafema em estudo
Desenhar letras de memória.
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Psicopedagoga, Psicanalista Clínica, Palestrante, Bacharel em Administração de Empresas, especialista-BA na área de Atendimento Educacional Especializado, Escritora/poetisa com livro publicado pela Editora Baraúna e CBJE.