A Fobia Social é um sintoma que acontece e que a maioria das pessoas por não ter o conhecimento necessário sobre este fato, a confunde muitas vezes com timidez exagerada, para entendermos, vamos iniciar pelo significado do termo “Fobia”.
O significado de “fobia” é: um medo intenso, irrealístico, de um objeto, de um evento ou de um sentimento. Mas uma simples definição não consegue exprimir o terror e a solidão que marcam essa doença.
A fobia social é um mal caracterizado por um medo intenso de ser avaliado por outros e de ser humilhado publicamente. A ansiedade pode levar a ataques de pânico, com sintomas tais como palpitações, vertigens, falta de ar e sudorese. Muitas pessoas tendem a menosprezar os medos dos fóbicos alegando que eles devem ignorar a timidez e enfrentar a situação. Mas existe uma enorme diferença entre timidez e fobia social.
Diferente da timidez comum a fobia social é tão grave que interfere no desempenho diário no trabalho, na escola e em quase todos os relacionamentos interpessoais. Alguns medos estão ligados a esse mal debilitante, como por exemplo, falar em público, comer ou escrever diante dos outros, usar o telefone, relacionar-se com pessoas, entre outros.
A estratégia mais comum que os fóbicos sociais adotam para lidar com o problema é evitar as situações, consideradas por eles, de risco e simplesmente fogem do que lhes apavoram.
No entanto, esta estratégia os aprisiona, em vez de protegê-los. Esquivar-se das situações pode tornar-se uma armadilha cada vez mais operante, até que a esquiva passa a ser uma reação automática. Com isso jamais aprendem a enfrentar seus medos e vencê-los.
Uma paciente em tratamento que prefere não ter sua identidade revelada relata que o simples fato de sair em público a deixava tão apreensiva que chegou ao ponto de se trancar em casa e não sair mais, “A impressão que eu tinha era a de que todos estavam me olhando e rindo de mim, eu não queria nem mais sair para trabalhar e só pensava em suicídio”.
De acordo com a Associação Americana de Distúrbios da Ansiedade, cerca de três quartos dos indivíduos com fobia jamais recebem ajuda. Muitos fóbicos relutam em procurar ajuda devido ao constrangimento. Outros não sabem o que têm, ou onde encontrar ajuda, e há os que teme o próprio tratamento. Mas felizmente há boas notícias sobre a fobia social: é possível tratá-la e tem cura.
A melhor maneira de tratar a fobia é procurando um profissional para auxiliar no tratamento, mas existem maneiras simples de amenizar esse medo intenso.
Para vencer o medo de falar em público, por exemplo, a pessoa pode começar palestrando para uma platéia pequena, formada por parentes e amigos, depois gradativamente para um público maior”.
O mais importante para um tratamento bem sucedido, é primeiramente o paciente admitir que sofre desse mal, depois administrar os sintomas. Para isso, será preciso tratar os sintomas físicos, as crenças a respeito das situações das quais ele teme e o comportamento que os medos lhe provocam.
As fobias são classificadas entre um grupo de sintomas chamados de distúrbios da ansiedade. Há centenas de fobias conhecidas, mas os especialistas em geral as classificam em três categorias: Fobias simples concentram-se num objeto ou numa situação, tais como insetos, animais, andar de avião ou estar em ambientes fechados; A Agorafobia ocorre usualmente em conjunto com ataques de pânico; Fobias sociais são marcadas pelo medo de embaraçar-se em público, como ao falar a uma platéia. Esta última de acordo com especialistas é a que causa mais sofrimento nos indivíduos.
Psicopedagoga, Psicanalista Clínica, Palestrante, Bacharel em Administração de Empresas, especialista-BA na área de Atendimento Educacional Especializado, Escritora/poetisa com livro publicado pela Editora Baraúna e CBJE.